quinta-feira, 24 de junho de 2010

A misericórdia divina


O amor de Deus nos constrange, pois, em tudo vemos as manifestações de seu poder, onde se pode o olho fitar, lá estão as mãos de Deus á agir.
È um amor imensurável, que, por mais que se passem séculos e milênios estudando, e tentando entender seria impossível, pois a Bíblia nos diz claramente que Deus é imcompreensível.
O que cabe ao homem, como criatura dele, por misericórdia divina, é sentir esse tão grande amor que não se mede, como a maior forma de amor, posto por declaração e testemunho perpétuo, que é concedida unicamente por bondade, como atribuição de Deus, que o leva a perdoar os pecados e faltas cometidos.
Como está escrito:

''As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim;

Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade.'' [Lm 3. 22,23]

Como podemos ainda negar á cristo, vendo tal verdade?
Pois, se ainda estamos, e nos sentimos vivos, é por ele, por seu sentimento puro que nos vivifica.
À cada manhã, quando despertamos, o SENHOR, já nos tem preparado tais benécias que, por vezes nos passam despercebidas, sem serem notadas, ou muito menos sentidas.
Se parássemos para contemplar o belo, que por suas mãos foi criado, não reclamaríamos tanto da vida, não blasfemaríamos tanto contra Deus, pela situação em que nos encontramos atualmente, Pois temos diante de nós o que por vezes procuramos, seja bom, ou ruim.

Esse favor não merecido que recebemos de Deus, é que nos auxilia e, nos encaminha á salvação.
Através da fé que temos no sacrifício de seu filho Jesus, o Cristo.

'' Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,

Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),

E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus;

Para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus.

Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.

Não vem das obras, para que ninguém se glorie;'' [Ef 2. 4-9]

Surge tão intrigante dúvida:
Que amor é esse, que nos aceita como somos e estamos?

O amor de Deus.

O único que nos faz morrer aos poucos, para o velho homem, e a cada dia nos vivifica, transformando o mal interior em bondade plena e constante, fazendo nascer um novo homem.

Precisamos á cada dia mais desse amor, desse benefício que o mundo não nos traz.
O mundo nunca vai poder dar o amor que precisamos, da forma que precisamos, no momento certo, só o SENHOR pode nos amar com perfeição.

O vazio em nossos corações só pode ser preenchido por Deus, pois ele nos criou, nos conhece como um todo, por inteiro, falhas, defeitos, qualidades e dores, o vazio que sentimos é do tamanho do amor de Deus.


''E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele.'' [1 Jo 4. 16]


Ninguém nunca poderá nos amar com Deus nos ama.

terça-feira, 11 de maio de 2010

A trilha


O que então, me traz á você?


Talvez seu profundo olhar,


Ou seu doce jeito de ser,


A forma de falar,


Me fez assim querer.



O que me traz á você?


Talvez sua capacidade, de me aproximar de cristo,
Com tanta singeleza, sem perceber até.
Em atos singelos, que me mostram Jesus.


Grato amada.
Deus á abençoe.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Soneto á mulher que amo


Àquela que tem despertado meus olhares;



Que tem feito os meus dias mais coloridos.



Que em seu doce perfume me tem envolvido,



Que me faz amar, apesar dos pesares.







Àquela que em mim, de pele morena;



Ressalta aos olhos, e o coração.



Faz soluçar de emoção,



Ao desejar sua boca pequena.











Àquela menina, que em horas mulher;



Se faz tão meiga, e assim tão linda.



De cabelos soltos mais ainda,



Me faz a querer, como mais ninguém quer.







Àquela que é musa de inspiração;



Me faz pensador, quem sabe poeta.



Por qual eu vivo como atleta,



À quem entrego meu coração.











Àquela, a Quem amo tanto...

terça-feira, 13 de abril de 2010

"O verão, o pássaro,e eu."




Certa manhã, ainda deitado na cama, ouvia o canto dos pássaros que, como de praxe, todos os dias me despertavam.


Os raios do sol invadiam as frestas do telhado, da porta, e dos comongóis do meu quarto.


Mas algo diferente havia, em toda aquela rotina matinal; um canto diferente entre todos os demais pássaros ali presentes.


Nesse instante, algo em mim falou mais alto que a preguiça, então, estiquei-me todo na cama ainda quentinha, e, logo em seguida levantei-me.


Fui até a janela, e o canto dos pássaros ainda estava lá, em alto e bom som.


Pensei comigo:


"Não conheço, mas pelo canto deve ser um lindo pássaro!"


Abri a janela vagarosamente, sem fazer barulho e, lá estava ele; em meio aos pardais, no galho mais alto da caramboleira do meu quintal.


Se destacava entre os demais, sua penugem era cintilante, de um verde-azulado que refletia a luz do sol.


Todo formoso era ele, confesso nunca antes, ter visto pássaro algum como aquele.


De repente, ele se foi, num voo livre e sereno, para o horizonte de azul, onde os meus olhos não poderiam mais segui-lo.


Pensei, nunca mais, ver tamanha beleza, feita pelas mãos do criador.


Mas sabia, que iria dormir feliz quando chegasse a noite, pois aquele momento matinal, ficara gravado em minha retina.


Na manhã seguinte, para minha alegria e surpresa, novamente novamente fui acordado por tão belo canto, uma melodia que, invadia e, tomava conta do meu coração.


Tão subitamente, pus-me de pé, não lembrei naquela manhã, que existiam palavras como preguiça ou comodismo, em meu vocabulário.


Girei a chave bem devagar, olhei e, no mesmo galho, de frente á janela do meu quarto, ele dava seu show, um espetáculo que, me sentia privilegiado em assistir.


Ele se foi mais uma vez, voou e levou meu olhar, mas deixou alegria em meu ser.


Assim, repetidamente, tornou-se a rotina das minhas manhãs, eu o aguardava ansioso, antes do sol nascer.


Pelas madrugadas, já deixava a janela entreaberta, só para o assistir e, deslumbrar-me em sua doce, e mágica melodia.


Até que, em uma manhã cinzenta e fria, ele não veio.


A névoa e o orvalho precediam assim, o dia em que, o sol não daria seu brilho, muito menos seu calor.


Esperei toda manhã, e nada.


Assim fiz, repetidamente, por várias manhãs, mas ele não veio.


Entristeci-me, pois, ele estava sendo, o motivo de meus suspiros, dos meus pensamentos, e o que me fazia começar bem os dias.


Pus-me á pensar e, percebi que:


Aquele verão, seria inesquecível por vários motivos; pelo calor intenso do sol, pela cor das carambolas, pelo colorido do meu quintal.


Mas o que realmente, fez a diferença de todos os outros, foi uma melodia, uma canção que até hoje, ecoa em meu coração.


Aquele pássaro, pequeno e gracioso, simples e belo, mudou aquela estação.


Fez sentido em minhas manhãs, trouxe novas cores cintilantes, aos meus olhos castanhos.


Queria sim, que, aquele verão nunca acabasse.


Mas a vida passa, o tempo não para, e as estações nunca atrasam.


Chegou o inverno, mas nunca esquecerei daquele verão.


Aquela doce canção,ainda está ali, naquela velha caramboleira, naquele quintal, no meu quarto, e aqui, em meu peito.


A liberdade deu asas ao pássaro, e ele se foi, á procura de novos corações a encantar.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Sentindo o Vento


Como todo sonhador, deseja em seu íntimo, no foco de seu interior, na sua mais profunda forma de ser, e fazer lógica de seus pensamentos, assim também eu, um dia quis, ser algo mais que apenas eu. Ouço as pessoas professando, de seus testemunhos e sonhos, de suas ilusões ocultas, tais como; Sonhar em ser um pássaro, e voar livre num céu de infinito azul. Conseguindo seu abrigo em uma linda e frondosa árvore frutífera, levando consigo em seu voo, sementes que poderiam dar origem a novas plantas, e assim por sequência; a vida.Ou então ser o sol, pra aquecer a quem se ama, e quer bem, mesmo sabendo que o mesmo, no maior tom de sua liberdade, com seus raios fúlgidos, poderá maltratar aqueles que estão debaixo de seu esplêndido poder.já eu ponderando e me pondo á pensar á respeito, desde criança, sempre tive um apego muito grande pelo vento. Sentia uma sensação de liberdade, uma vontade de me envolver á ele e me fazer parte dele, como numa fusão. Não como um pássaro, ou como uma simples e linda folha á flutuar, mas no clímax de sua beleza, (ser) o próprio vento. E devanear ares no seu ímpeto glorioso, desbravar montanhas, colinas, vilarejos casas, ruas, e praças.Sem distinção de lugares, fazer meu tudo aquilo que quiser, tocar tudo que desejar. Eu como vento, não seria como o sol, ele não pode estar em todos os lugares, pois se há luz, também há sombra. Já o vento não, ele está em tudo, no céu, na terra, em baixo da terra, até mesmo dentro de uma garrafa tampada. Não importa, ele sempre estará lá. Por isso eu sempre sonhei em ser o vento, ele é abrangedor, majestoso, imponente, traz consigo mudanças, refrigério, assolações, devastações e muitos outros fenômenos que só ele com seu poder consegue. Eu que amei o vento pela primeira vez, quando parei para o sentir, com meus olhos fechados, voei, viajei com ele, fui arrebatado por seus redemoinhos.

Amós Gomes

Saudade


Temo quando a noite vem;
E ao meu lado não te vejo.
Chamo por você meu bem,
E minha boca procura teu beijo.
Temo quando o frio vem;
E não tenho teu calor.
Traz o teu abraço bem,
E aquece nosso amor.
Chuva fina cai lá fora,
Ouço os pingos no telhado.
Quem me dera se agora,
Estivesses ao meu lado.
Sei que um dia você vem,
Pra matar minha saudade,
Me amar como ninguém,
Vem trazer felicidade.

Amós Gomes

Erros e Acertos



Quero aqui me expressar, revelar tudo que penso, envolver, embriagar, entrelinhas por extenso. Quero aqui falar de mim, e contar da minha vida, mesmo que seja assim: Em verdade omitida. Quero contar o segredo, que escondo em meu peito. Libertar-me desse medo, que me faz tão imperfeito.
Quero e devo aqui falar, pelos erros e acertos. Pois anseio publicar; do meu ego em aperto. Quero contar a você, que humano também sou. Não me pergunte porquê; mas assim na vida eu vou.

Amós Gomes